A poupança é o primeiro contato de muitas pessoas com uma aplicação financeira. Não é à toa que ela é a aplicação mais popular do Brasil. Porém, o rendimento da poupança é ruim e o dinheiro depositado nela hoje está perdendo valor.
O rendimento da poupança hoje é de 1,40% ao ano. Ou seja: se você investir R$ 100 na poupança hoje, terá R$ 101,40 no ano que vem. Isso se a Selic não cair ainda mais!
As notícias também não são nada animadoras para quem pretende deixar seu dinheiro na caderneta por menos.
Afinal, a rentabilidade mensal da poupança é igualmente baixa. Além disso, às vezes ela perde até para a inflação.
O rendimento mensal da poupança hoje é de 0,11%. Assim, R$ 100 rendem R$ 0,11 por mês.
A partir de agora, vamos explicar como os juros da poupança são calculados e o que faz a caderneta render tão pouco.
Você também vai entender porque a poupança hoje está rendendo abaixo da inflação e quais são as opções de investimentos para quem quer proteger seu patrimônio.
Se você está em busca de rendimentos melhores, chegou ao lugar certo! Aqui, você vai ver:
- como o rendimento da poupança é calculado;
- como o aniversário da poupança influencia os juros da caderneta;
- como a inflação afeta o rendimento da poupança;
- investimento melhor do que a poupança: veja 5 opções.
Se você tiver alguma dúvida, fique à vontade para compartilhar nos comentários no fim deste post. Vamos começar?
Como o rendimento da poupança é calculado?
O rendimento da poupança é igual para todos os bancos. Assim, não importa se você tiver poupança da Caixa ou poupança do Itaú, sua rentabilidade sempre será a mesma.
A poupança tem duas regras de cálculo, que são as seguintes:
a) para os depósitos feitos antes de 4 de maio de 2012
A chamada poupança antiga rende 0,5% ao mês + taxa referencial, a famosa TR, que hoje está zerada. Assim, a rentabilidade da poupança antiga fica em 6,16% ao ano.
b) para os depósitos feitos depois de maio de 2012
A nova regra da poupança diz que ela rende 70% da taxa Selic enquanto ela estiver abaixo de 8,5% ao ano. Em 2019, o rendimento da poupança nova foi de 4,34%.
Quando a Selic estiver acima de 8,5% ao ano, a poupança vai render 0,5% ao mês + TR, assim como era antigamente.
Ano | Rendimento da poupança – nova | Rendimento da poupança – antiga |
2019 | 4,34% | 6,16% |
2018 | 4,68% | 6,16% |
2017 | 6,88% | 6,99% |
2016 | 8,34% | 8,34% |
2015 | 7,94% | 7,94% |
2014 | 7,02% | 7,02% |
2013 | 5,67% | 6,31% |
2012 | 2,74% | 6,57% |
2011 | – | 7,50% |
2010 | – | 6,80% |
2009 | – | 7,09% |
Quem define a taxa Selic?
Como vimos, a rentabilidade da poupança depende diretamente da taxa Selic, que é a taxa básica de juros do Brasil.
Essa taxa é definida a cada 45 dias pelo Copom, um comitê de diretores do Banco Central do Brasil.
A Selic hoje está em 2,0% ao ano, sendo 0,16% ao mês.
Juros da poupança: como eles são calculados?
Os juros da poupança são acrescentados ao valor investido a cada 30 dias corridos, no chamado aniversário da poupança.
Essa data começa a ser contada a partir da abertura da conta e geralmente aparece no extrato bancário ou no internet banking.
Segundo o Banco Central, a rentabilidade é calculada sobre o menor saldo de cada período de rendimento, contando a partir do aniversário.
Logo, o mecanismo de aniversário da poupança é mais um dos motivos pelos quais seu rendimento é ruim.
Como a inflação afeta a rentabilidade da poupança?
A inflação pode ser definida como o aumento generalizado de preços em um determinado período de tempo.
Os preços dos bens, produtos e serviços sobem de forma consistente e você terá de pagar mais caro para conseguir comprar a mesma quantidade de coisas. Ou seja: seu dinheiro perde valor.
Esse fenômeno é traduzido pela rentabilidade real dos investimentos de renda fixa. Assim, quanto maior a inflação, mais espremido fica o retorno dessas aplicações.
Em novembro, o rendimento da poupança ficou abaixo da inflação pela primeira vez desde 2015. Essa tendência deve se manter ao longo do próximo ano, uma vez que a Selic vai continuar em seu atual patamar.
Veja na tabela a seguir o rendimento mensal da poupança em relação ao IPCA, o índice que mede a inflação oficial no Brasil.
mês/ano | Rendimento mensal da poupança | Inflação (IPCA) |
out/2020 | 0,11% | – |
set/2020 | 0,11% | 0,25% |
ago/2020 | 0,11% | 0,24% |
jul/2020 | 0,13% | 0,36% |
jun/2020 | 0,13% | 0,26% |
mai/2020 | 0,21% | -0,38% |
abr/2020 | 0,21% | -0,31% |
mar/2020 | 0,21% | 0,07% |
fev/2020 | 0,24% | 0,25% |
jan/2020 | 0,24% | 0,21% |
dez/2019 | 0,28% | 1,15% |
nov/2019 | 0,31% | 0,51% |
out/2019 | 0,34% | 0,10% |
set/2019 | 0,34% | -0,04% |
ago/2019 | 0,37% | 0,11% |
jul/2019 | 0,37% | 0,19% |
Investimento melhor do que a poupança: veja 5 opções
Embora atualmente a poupança supere a inflação, ela não rende tanto quanto outras aplicações de renda fixa que também são seguras. Veja algumas opções a seguir:
1 – Tesouro Direto
Mesmo quem não tem muito dinheiro para começar a investir consegue encontrar opções de investimentos seguros.
Prova disso são os títulos públicos do Tesouro Direto, que permitem aplicações a partir de R$ 30.
A lógica por trás desses títulos é bastante simples: para se manter funcionando, o Estado precisa de recursos que vão além daqueles arrecadados com a cobrança de impostos.
Por isso, ele emite papéis para captar dinheiro e qualquer pessoa pode investir alguma quantia.
Em troca, há o pagamento de juros dentro do prazo estipulado pelo título. Ou seja, quem investe no Tesouro Direto está emprestando dinheiro ao Estado.
2 – LCI e LCA
As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos emitidos pelos bancos.
Esses títulos são usados para financiar, respectivamente, o setor imobiliário e o agronegócio.
A grande vantagem desses investimentos é isenção do Imposto de Renda (IR), além da cobertura do FGC.
Por outro lado, essas letras de crédito costumam ter prazos de vencimento mais longos.
As taxas de retorno variam de acordo com o banco que emitiu o título. Logo, é necessário fazer comparações entre diferentes títulos e bancos, em busca da melhor rentabilidade.
3 – Fundos DI
Os fundos DI são fundos de investimento que investem pelos menos 80% da carteira em títulos públicos, ativos de baixo risco e em cotas de outros fundos de renda fixa.
A rentabilidade desses fundos busca acompanhar o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), taxa muito próxima da Selic.
Os riscos para quem investe em fundos DI são relativamente pequenos, já que o dinheiro é aplicado em ativos de baixíssimo risco.
Não há cobertura do FGC. No entanto, em caso de quebra do banco, o dinheiro fica protegido.
Isso porque, do ponto de vista jurídico, os investimentos dos fundos não fazem parte do patrimônio da instituição.
4 – CDB
A lógica dos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) é parecida com a do Tesouro Direto.
No entanto, quem capta os recursos são bancos, que utilizam o dinheiro para emprestá-lo a outros clientes.
Os CDBs também são cobertos pelo FGC, dentro do limite de R$ 250 mil por conglomerado financeiro, com teto de R$ 1 milhão por CPF.
5 – Nuconta
A Nuconta é um conta digital sem tarifas disponibilizada pela Nubank. Ela também funciona como um investimento de baixo risco, já que todo o dinheiro depositado é aplicado em títulos públicos em nome da empresa.
Não há cobrança de taxas, mas incidem IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e o IR sobre os rendimentos, que são próximos aos do CDI.
4 conceitos básicos para fazer investimentos melhores
Se você se preocupa com seus investimentos, já deve ter pesquisado sobre alternativas de aplicações financeiras melhores do que a poupança. Porém, deve ter se deparado com siglas e expressões que não são muito amigáveis.
Mas não desanime! Aqui está um guia rápido para entender o que significam os nomes mais comuns no mundo dos investimentos.
1 – CDI e taxa DI
Quando se fala em investimentos, a sigla CDI está por toda parte. Ela significa Certificado de Depósito Interbancário.
O CDI é um título emitido por uma instituição financeira, como um banco ou uma corretora, para tomar dinheiro emprestado de outra instituição.
A partir dos juros cobrados nesses empréstimos entre instituições financeiras, é obtida a taxa DI, que você vê quando vai investir.
A taxa DI é uma média dos empréstimos feitos entre os bancos. Como eles costumam negociar títulos públicos entre si, essa taxa costuma ficar um pouco abaixo da Selic.
Quando um banco oferece um título para um investidor, ele promete uma rentabilidade que tem como referência a taxa DI.
Essa taxa é geralmente expressa em porcentagem (%) do CDI: 100% do CDI, 90% do CDI, e assim por diante. Quanto menor for essa porcentagem, menos renderá a aplicação.
2 – Renda fixa
É o mercado do investimentos cuja rentabilidade é possível prever no momento em que o investidor faz uma aplicação.
Essa previsão pode ser feita no momento da compra, seja por indicadores como a inflação ou a taxa de juros, seja por uma taxa prefixada.
É diferente do mercado de investimentos de renda variável, cujo desempenho depende de uma série de fatores envolvendo a situação da economia local, nacional e até mesmo internacional.
3 – Diversificação dos investimentos
Uma carteira de investimentos diversificada é um conjunto de aplicações financeiras que leva em conta seu perfil e seus objetivos financeiros.
Longe de escolher aplicações aleatoriamente, a diversificação dos investimentos leva em conta teorias consagradas.
O objetivo é equilibrar aplicações em um determinado porcentual dentro de um portfólio de investimentos, que varia conforme o perfil de cada pessoa.
4 – Fintech
As fintechs são empresas financeiras com um forte braço tecnológico cuja finalidade é facilitar o acesso a serviços financeiros.
No caso das fintechs de investimento – como é o caso da Magnetis -, elas tornaram mais acessível um processo que antes era burocrático e só valia a pena para quem tinha um grande volume de recursos para administrar.
Hoje, com apenas alguns cliques, é possível investir e acompanhar o desempenho de suas aplicações. Tudo isso 100% online, sem você precisar sair de casa.
Como fazer os melhores investimentos?
O mercado financeiro brasileiro é um dos mais sofisticados do mundo, porém a maior parte da população não investe o seu dinheiro.
A falta de educação financeira torna cuidar do dinheiro uma atividade extremamente desgastante e complexa em algumas situações.
Além disso, não são poucos os casos de pessoas que foram enganadas pelos seus bancos, fazendo aplicações com taxas caras e baixo retorno.
Por isso, o conhecimento é o primeiro passo para colocar o dinheiro trabalhar para você por meio do poder dos juros compostos.
Mas calma! Não precisa ficar triste se você não souber por onde começar. Existem empresas que fazem todo o trabalho duro por você com transparência e a um custo bem acessível. A Magnetis, por exemplo, é uma dessas empresas.
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Tornamos o ato de investir algo descomplicado e seguro, pois buscamos sempre as melhores aplicações para o seu perfil. Fazemos um teste rápido e gratuito para identificar quais são os seus objetivos.
Com base nessas informações, oferecemos uma seleção de investimentos diversificados com o intuito de melhorar sua rentabilidade com o menor risco.
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Fonte: Blog Magnetis